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Aula 3 e 4 – Gestão de Administração de Pessoal.
                               Prof. Angelo Peres




As relações de trabalho
   estão se alterando.
Essas mudanças, via de
 regra, foram possíveis
graças a globalização, a
     tecnologia e a
      informação.




                                                     1
A fim de reger o
             cotidiano das
            empresas foram
             criadas leis. E,
                estas, são
              específicas e
          definem as relações
               de trabalho.




     No que diz respeito ao
    profissional do RH e ao
 estudante dessa área... Esses
   jamais poderão deixar de
acompanhar as leis que regem
  as relações de trabalho, os
     pareceres da doutrina
    trabalhista, bem como a
jurisprudência sobre os temas.




       Relações de
        Trabalho.




                                 2
O trabalho sempre foi
próprio do Homem;
O Homem imprime a seu
trabalho inteligência
O Homem, através do trabalho,
no século XX e XXI, consegue
atender não só a sua
sobrevivência, mas a seus
desejos mais sofisticados.




    Esta inquietação típica do
     Homem, faz com que ele
 modifique aceleradamente sua
  vida e seu trabalho, o que às
 vezes dificulta a normatização
      e a administração das
 relações entre ele e o trabalho.




                                    3
Toda normatização é
   feita pelo Estado, que
 tem esta função. Quanto
     maior as relações
    conflituosas, mais é
  presente a participação
         do Estado.




                   Assim, o
                  Estado é o
                  moderador
                      das
                   relações
                     capital
                   trabalho.




   Nos últimos 30 anos as
relações capital trabalho vem
 passando por significativas
      transformações.




                                4
Eventos como: crises
 econômicas, globalização,
  mudanças no padrão de
   gestão, tecnologia, e
competitividade tem forçado
 os países a repensar suas
   formas de organizar o
         trabalho.




As sociedades modernas não
  permitem mais sistemas
muito rígidos de proteção ao
          trabalho.




 Formas Flexíveis de Gestão
    da Força de Trabalho.




                               5
Contrato Por Prazo
Determinado

Banco de Horas

Contrato a Tempo
parcial

Suspensão do contrato
de trabalho para fins de
formação profissional




           Porém, a
       maioria dessas
        mudanças, na
       Lei, é exigida a
         intervenção
       dos sindicatos,
         por meio de
         negociação.




  Breve Cronologia
      Sobre a
  Regulamentação
  das Relações de
     Trabalho.




                           6
São ocorrências do
     capitalismo o
    crescimento da
produção, o êxodo rural
 e a concentração das
  novas populações
       urbanas.




Inicialmente temos que ter
  a consciência de que a
 saúde dos trabalhadores,
entre outras, não pode ser
       dissociada do
desenvolvimento das lutas
   e das reivindicações
    operárias em geral.




 É bom lembrar que o
que temos hoje é fruto
  de muita luta e não
  pensem que foram
      oferecidas
 graciosamente pelos
     capitalistas.



                             7
Ou seja, com a mudança do
                  mudanç
  padrão econômico (com o
 surgimento do capitalismo
   industrial) há, como dito
               há
antes, um significativo êxodo
  de trabalhadores para as
regiões urbanas a procura de
           emprego.




Nesta nova lógica de trabalho,
           ló
  surgem alguns elementos
  marcantes que devem ser
        pontuados:
 A duração do trabalho passa
   duraç
     a ser de 12, 14, 16;
  O emprego de crianças na
               crianç
        produção;
        produç




                                 8
Os salários são muito
          baixos...
        Há um déficit
significativo de moradias.
  Daí o aparecimento de
         pardieiros.




       Falta de higiene,
promiscuidade, esgotamento
físico, acidentes de trabalho,
subalimentação, morbidade,
alta mortalidade e, como não
  poderia ser diferente, uma
    altíssima longevidade
           reduzida.




                                 9
Nessa altura não cabe falar de
  saúde do trabalhador do
 século XIX. Trata-se da luta
    pela sobrevivência.
Assim, fica claro que o número
  de acidentes de trabalho é
           altíssimo!




Quando eu tinha sete anos de idade
    fui trabalhar na fábrica do Sr.
  Marshall em Shrewsbury. Se uma
 criança se mostrasse sonolenta o
responsável pelo turno a chamava e
 dizia, “venha aqui”. Num canto da
   sala havia uma cisterna de ferro
cheia de água. Ele pegava a criança
   pelas pernas e a mergulhava na
  cisterna para depois mandá-la de
           volta ao trabalho.
 (Jonathan Downe foi entrevistado por um representante do parlamento britânico em junho de 1832)




                                                                                                   10
As condições precárias
 desse período faz surgir a
delinqüência, o banditismo,
 a violência, a prostituição
             etc.
  Os movimentos sociais e
    sindicais ainda são
         limitados.




Esta situação de caos social faz
surgir 3 movimentos importantes:
         O movimento higienista;
      O movimentos das ciências
             morais e políticas;
      E o movimento dos grandes
     alienistas ( onde os médicos
   ocupam posição de destaque ).




    Mesmos com estes 3
  movimentos surge um 4º,
  que se apóia na resposta
 social à explosão da miséria
    operária. Assim, aos
  próprios operários que se
 deve as principais melhorias
    materiais da condição
           operária.




                                    11
A esta altura por
                        volta da 2ª
                        Revolução
                    industrial, 1860,
                        surgem os
                        primeiros
                     movimentos de
                      luta e de uma
                   ideologia operária
                     revolucionária.




  É fato que, a este movimento, o
Estado e os capitalistas respondem
         com REPRESSÃO.
    A esta altura, então, já que o
  capitalista era a única voz nessa
     relação e as greves iam se
 tornando mais amplas o ESTADO
    passa a ser o mediador das
               relações




                   As lutas operárias
                    marcaram todo o
                  século XIX. É a partir
                    do fim do século
                  que são obtidas leis
                  sociais pertinentes á
                       saúde dos
                     trabalhadores.
              Alemanha, 1849




                                           12
1890 – criação dos delegados de
              segurança;
 1893 – lei sobre higiene e segurança
          dos trabalhadores;
1898 – lei sobre acidentes de trabalho e
            sua indenização;
 1905 – aposentadoria dos mineiros;
1910 – aposentadoria para o conjunto
dos trabalhadores ( após 65 anos ). Ou
    aposentaria para “os mortos”.




  DA PRIMEIRA GUERRA
     MUNDIAL a 1968




  A Primeira grande guerra trouxe
  um salto qualitativo na produção
    industrial e outras questões
   formaram uma reviravolta na
      relação homem-trabalho.
   Um deles é o taylorismo. Sem
  entrar a fundo, taylorismo é uma
   modalidade de organização do
              trabalho.




                                           13
Porém, com a introdução do
    taylorismo na organização do
 trabalho... Começou-se a observar
novas situações que até então eram
   novas e nunca experimentadas.
A submissão, a disciplina do corpo,
a organização científica do trabalho
e as exigências de tempos e ritmos
 do trabalho são grande novidade.




         O taylorismo exige
            performances
       absolutamente novas e
       fazem com que o corpo
       apareça como a grande
        extensão da máquina.




      E, a esta altura, Taylor
     instaura a separação do
                 separaç
      trabalho intelectual do
      manual. Ou melhor, ele
   neutraliza a atividade mental
          dos operários.
               operá




                                       14
Mesmo assim o trabalhador continua
   lutando por seus interesses:
1916 – reduz-se a jornada de trabalho
            para 8 horas;
1913 – levam certas empresas a fazer
     exames pré-admissionais;
 1915 – a aprecem as bases para a
 verdadeira medicina do trabalho.




 1919 - há o reconhecimento
  das doenças profissionais;
   19191 – criação de uma
comissão de higiene industrial;
1936 – a semana de 40 horas é
  votada. Assim como férias
           pagas.




                 A essa altura a
                  luta saiu do
                    eixo da
                 sobrevivência
                para a luta pela
                saúde do corpo.




                                        15
No Brasil.




Década de 30.




                16
Férias
Carteira de Trabalho
Horário de Trabalho
Comissões Mistas de
Conciliação
Trabalho do Menor
Ministério do Trabalho




         Década de 40.




 Consolidação das Leis
     do Trabalho.




                         17
Década de 50.




 Com a instalação do
   parque industrial
brasileiro, com ênfase
     na indústria
   automobilística,
 surgem as primeiras
 tensões trabalhistas.




     Década de 60.




                         18
Era de importação de
  técnicas de ARH, tais
      como: testes
 psicológicos, fórmulas
  para a implantação de
planos de remuneração e
 planos de treinamento,
      entre outros.




      Década de 70.




Investimento em novos
processos de gestão e
treinamento de mão-de-obra.



Greves no ABC.




                              19
Década de 80.




Acirramento dos movimentos
trabalhistas

Promulgada a Constituição
que ratifica os direitos dos
trabalhadores, fruto de longa
reivindicação




       Década de 90.




                                20
A tecnologia e
               os novos
             processos de
            informatização
             da produção
              provocam a
             promulgação
             das primeiras
           leis trabalhistas
               de cunho
             FLEXÍVEL.




    Contratos de
 Trabalho Por Prazo
Determinado; Banco
de Horas; Programas
  de Treinamento;
Benefícios Flexíveis;
        etc.




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Relações de Trabalho ao longo da História

  • 1. Aula 3 e 4 – Gestão de Administração de Pessoal. Prof. Angelo Peres As relações de trabalho estão se alterando. Essas mudanças, via de regra, foram possíveis graças a globalização, a tecnologia e a informação. 1
  • 2. A fim de reger o cotidiano das empresas foram criadas leis. E, estas, são específicas e definem as relações de trabalho. No que diz respeito ao profissional do RH e ao estudante dessa área... Esses jamais poderão deixar de acompanhar as leis que regem as relações de trabalho, os pareceres da doutrina trabalhista, bem como a jurisprudência sobre os temas. Relações de Trabalho. 2
  • 3. O trabalho sempre foi próprio do Homem; O Homem imprime a seu trabalho inteligência O Homem, através do trabalho, no século XX e XXI, consegue atender não só a sua sobrevivência, mas a seus desejos mais sofisticados. Esta inquietação típica do Homem, faz com que ele modifique aceleradamente sua vida e seu trabalho, o que às vezes dificulta a normatização e a administração das relações entre ele e o trabalho. 3
  • 4. Toda normatização é feita pelo Estado, que tem esta função. Quanto maior as relações conflituosas, mais é presente a participação do Estado. Assim, o Estado é o moderador das relações capital trabalho. Nos últimos 30 anos as relações capital trabalho vem passando por significativas transformações. 4
  • 5. Eventos como: crises econômicas, globalização, mudanças no padrão de gestão, tecnologia, e competitividade tem forçado os países a repensar suas formas de organizar o trabalho. As sociedades modernas não permitem mais sistemas muito rígidos de proteção ao trabalho. Formas Flexíveis de Gestão da Força de Trabalho. 5
  • 6. Contrato Por Prazo Determinado Banco de Horas Contrato a Tempo parcial Suspensão do contrato de trabalho para fins de formação profissional Porém, a maioria dessas mudanças, na Lei, é exigida a intervenção dos sindicatos, por meio de negociação. Breve Cronologia Sobre a Regulamentação das Relações de Trabalho. 6
  • 7. São ocorrências do capitalismo o crescimento da produção, o êxodo rural e a concentração das novas populações urbanas. Inicialmente temos que ter a consciência de que a saúde dos trabalhadores, entre outras, não pode ser dissociada do desenvolvimento das lutas e das reivindicações operárias em geral. É bom lembrar que o que temos hoje é fruto de muita luta e não pensem que foram oferecidas graciosamente pelos capitalistas. 7
  • 8. Ou seja, com a mudança do mudanç padrão econômico (com o surgimento do capitalismo industrial) há, como dito há antes, um significativo êxodo de trabalhadores para as regiões urbanas a procura de emprego. Nesta nova lógica de trabalho, ló surgem alguns elementos marcantes que devem ser pontuados: A duração do trabalho passa duraç a ser de 12, 14, 16; O emprego de crianças na crianç produção; produç 8
  • 9. Os salários são muito baixos... Há um déficit significativo de moradias. Daí o aparecimento de pardieiros. Falta de higiene, promiscuidade, esgotamento físico, acidentes de trabalho, subalimentação, morbidade, alta mortalidade e, como não poderia ser diferente, uma altíssima longevidade reduzida. 9
  • 10. Nessa altura não cabe falar de saúde do trabalhador do século XIX. Trata-se da luta pela sobrevivência. Assim, fica claro que o número de acidentes de trabalho é altíssimo! Quando eu tinha sete anos de idade fui trabalhar na fábrica do Sr. Marshall em Shrewsbury. Se uma criança se mostrasse sonolenta o responsável pelo turno a chamava e dizia, “venha aqui”. Num canto da sala havia uma cisterna de ferro cheia de água. Ele pegava a criança pelas pernas e a mergulhava na cisterna para depois mandá-la de volta ao trabalho. (Jonathan Downe foi entrevistado por um representante do parlamento britânico em junho de 1832) 10
  • 11. As condições precárias desse período faz surgir a delinqüência, o banditismo, a violência, a prostituição etc. Os movimentos sociais e sindicais ainda são limitados. Esta situação de caos social faz surgir 3 movimentos importantes: O movimento higienista; O movimentos das ciências morais e políticas; E o movimento dos grandes alienistas ( onde os médicos ocupam posição de destaque ). Mesmos com estes 3 movimentos surge um 4º, que se apóia na resposta social à explosão da miséria operária. Assim, aos próprios operários que se deve as principais melhorias materiais da condição operária. 11
  • 12. A esta altura por volta da 2ª Revolução industrial, 1860, surgem os primeiros movimentos de luta e de uma ideologia operária revolucionária. É fato que, a este movimento, o Estado e os capitalistas respondem com REPRESSÃO. A esta altura, então, já que o capitalista era a única voz nessa relação e as greves iam se tornando mais amplas o ESTADO passa a ser o mediador das relações As lutas operárias marcaram todo o século XIX. É a partir do fim do século que são obtidas leis sociais pertinentes á saúde dos trabalhadores. Alemanha, 1849 12
  • 13. 1890 – criação dos delegados de segurança; 1893 – lei sobre higiene e segurança dos trabalhadores; 1898 – lei sobre acidentes de trabalho e sua indenização; 1905 – aposentadoria dos mineiros; 1910 – aposentadoria para o conjunto dos trabalhadores ( após 65 anos ). Ou aposentaria para “os mortos”. DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL a 1968 A Primeira grande guerra trouxe um salto qualitativo na produção industrial e outras questões formaram uma reviravolta na relação homem-trabalho. Um deles é o taylorismo. Sem entrar a fundo, taylorismo é uma modalidade de organização do trabalho. 13
  • 14. Porém, com a introdução do taylorismo na organização do trabalho... Começou-se a observar novas situações que até então eram novas e nunca experimentadas. A submissão, a disciplina do corpo, a organização científica do trabalho e as exigências de tempos e ritmos do trabalho são grande novidade. O taylorismo exige performances absolutamente novas e fazem com que o corpo apareça como a grande extensão da máquina. E, a esta altura, Taylor instaura a separação do separaç trabalho intelectual do manual. Ou melhor, ele neutraliza a atividade mental dos operários. operá 14
  • 15. Mesmo assim o trabalhador continua lutando por seus interesses: 1916 – reduz-se a jornada de trabalho para 8 horas; 1913 – levam certas empresas a fazer exames pré-admissionais; 1915 – a aprecem as bases para a verdadeira medicina do trabalho. 1919 - há o reconhecimento das doenças profissionais; 19191 – criação de uma comissão de higiene industrial; 1936 – a semana de 40 horas é votada. Assim como férias pagas. A essa altura a luta saiu do eixo da sobrevivência para a luta pela saúde do corpo. 15
  • 17. Férias Carteira de Trabalho Horário de Trabalho Comissões Mistas de Conciliação Trabalho do Menor Ministério do Trabalho Década de 40. Consolidação das Leis do Trabalho. 17
  • 18. Década de 50. Com a instalação do parque industrial brasileiro, com ênfase na indústria automobilística, surgem as primeiras tensões trabalhistas. Década de 60. 18
  • 19. Era de importação de técnicas de ARH, tais como: testes psicológicos, fórmulas para a implantação de planos de remuneração e planos de treinamento, entre outros. Década de 70. Investimento em novos processos de gestão e treinamento de mão-de-obra. Greves no ABC. 19
  • 20. Década de 80. Acirramento dos movimentos trabalhistas Promulgada a Constituição que ratifica os direitos dos trabalhadores, fruto de longa reivindicação Década de 90. 20
  • 21. A tecnologia e os novos processos de informatização da produção provocam a promulgação das primeiras leis trabalhistas de cunho FLEXÍVEL. Contratos de Trabalho Por Prazo Determinado; Banco de Horas; Programas de Treinamento; Benefícios Flexíveis; etc. 21