2 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - vocaçao do consultor
Relações de Trabalho ao longo da História
1. Aula 3 e 4 – Gestão de Administração de Pessoal.
Prof. Angelo Peres
As relações de trabalho
estão se alterando.
Essas mudanças, via de
regra, foram possíveis
graças a globalização, a
tecnologia e a
informação.
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2. A fim de reger o
cotidiano das
empresas foram
criadas leis. E,
estas, são
específicas e
definem as relações
de trabalho.
No que diz respeito ao
profissional do RH e ao
estudante dessa área... Esses
jamais poderão deixar de
acompanhar as leis que regem
as relações de trabalho, os
pareceres da doutrina
trabalhista, bem como a
jurisprudência sobre os temas.
Relações de
Trabalho.
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3. O trabalho sempre foi
próprio do Homem;
O Homem imprime a seu
trabalho inteligência
O Homem, através do trabalho,
no século XX e XXI, consegue
atender não só a sua
sobrevivência, mas a seus
desejos mais sofisticados.
Esta inquietação típica do
Homem, faz com que ele
modifique aceleradamente sua
vida e seu trabalho, o que às
vezes dificulta a normatização
e a administração das
relações entre ele e o trabalho.
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4. Toda normatização é
feita pelo Estado, que
tem esta função. Quanto
maior as relações
conflituosas, mais é
presente a participação
do Estado.
Assim, o
Estado é o
moderador
das
relações
capital
trabalho.
Nos últimos 30 anos as
relações capital trabalho vem
passando por significativas
transformações.
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5. Eventos como: crises
econômicas, globalização,
mudanças no padrão de
gestão, tecnologia, e
competitividade tem forçado
os países a repensar suas
formas de organizar o
trabalho.
As sociedades modernas não
permitem mais sistemas
muito rígidos de proteção ao
trabalho.
Formas Flexíveis de Gestão
da Força de Trabalho.
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6. Contrato Por Prazo
Determinado
Banco de Horas
Contrato a Tempo
parcial
Suspensão do contrato
de trabalho para fins de
formação profissional
Porém, a
maioria dessas
mudanças, na
Lei, é exigida a
intervenção
dos sindicatos,
por meio de
negociação.
Breve Cronologia
Sobre a
Regulamentação
das Relações de
Trabalho.
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7. São ocorrências do
capitalismo o
crescimento da
produção, o êxodo rural
e a concentração das
novas populações
urbanas.
Inicialmente temos que ter
a consciência de que a
saúde dos trabalhadores,
entre outras, não pode ser
dissociada do
desenvolvimento das lutas
e das reivindicações
operárias em geral.
É bom lembrar que o
que temos hoje é fruto
de muita luta e não
pensem que foram
oferecidas
graciosamente pelos
capitalistas.
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8. Ou seja, com a mudança do
mudanç
padrão econômico (com o
surgimento do capitalismo
industrial) há, como dito
há
antes, um significativo êxodo
de trabalhadores para as
regiões urbanas a procura de
emprego.
Nesta nova lógica de trabalho,
ló
surgem alguns elementos
marcantes que devem ser
pontuados:
A duração do trabalho passa
duraç
a ser de 12, 14, 16;
O emprego de crianças na
crianç
produção;
produç
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9. Os salários são muito
baixos...
Há um déficit
significativo de moradias.
Daí o aparecimento de
pardieiros.
Falta de higiene,
promiscuidade, esgotamento
físico, acidentes de trabalho,
subalimentação, morbidade,
alta mortalidade e, como não
poderia ser diferente, uma
altíssima longevidade
reduzida.
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10. Nessa altura não cabe falar de
saúde do trabalhador do
século XIX. Trata-se da luta
pela sobrevivência.
Assim, fica claro que o número
de acidentes de trabalho é
altíssimo!
Quando eu tinha sete anos de idade
fui trabalhar na fábrica do Sr.
Marshall em Shrewsbury. Se uma
criança se mostrasse sonolenta o
responsável pelo turno a chamava e
dizia, “venha aqui”. Num canto da
sala havia uma cisterna de ferro
cheia de água. Ele pegava a criança
pelas pernas e a mergulhava na
cisterna para depois mandá-la de
volta ao trabalho.
(Jonathan Downe foi entrevistado por um representante do parlamento britânico em junho de 1832)
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11. As condições precárias
desse período faz surgir a
delinqüência, o banditismo,
a violência, a prostituição
etc.
Os movimentos sociais e
sindicais ainda são
limitados.
Esta situação de caos social faz
surgir 3 movimentos importantes:
O movimento higienista;
O movimentos das ciências
morais e políticas;
E o movimento dos grandes
alienistas ( onde os médicos
ocupam posição de destaque ).
Mesmos com estes 3
movimentos surge um 4º,
que se apóia na resposta
social à explosão da miséria
operária. Assim, aos
próprios operários que se
deve as principais melhorias
materiais da condição
operária.
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12. A esta altura por
volta da 2ª
Revolução
industrial, 1860,
surgem os
primeiros
movimentos de
luta e de uma
ideologia operária
revolucionária.
É fato que, a este movimento, o
Estado e os capitalistas respondem
com REPRESSÃO.
A esta altura, então, já que o
capitalista era a única voz nessa
relação e as greves iam se
tornando mais amplas o ESTADO
passa a ser o mediador das
relações
As lutas operárias
marcaram todo o
século XIX. É a partir
do fim do século
que são obtidas leis
sociais pertinentes á
saúde dos
trabalhadores.
Alemanha, 1849
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13. 1890 – criação dos delegados de
segurança;
1893 – lei sobre higiene e segurança
dos trabalhadores;
1898 – lei sobre acidentes de trabalho e
sua indenização;
1905 – aposentadoria dos mineiros;
1910 – aposentadoria para o conjunto
dos trabalhadores ( após 65 anos ). Ou
aposentaria para “os mortos”.
DA PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL a 1968
A Primeira grande guerra trouxe
um salto qualitativo na produção
industrial e outras questões
formaram uma reviravolta na
relação homem-trabalho.
Um deles é o taylorismo. Sem
entrar a fundo, taylorismo é uma
modalidade de organização do
trabalho.
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14. Porém, com a introdução do
taylorismo na organização do
trabalho... Começou-se a observar
novas situações que até então eram
novas e nunca experimentadas.
A submissão, a disciplina do corpo,
a organização científica do trabalho
e as exigências de tempos e ritmos
do trabalho são grande novidade.
O taylorismo exige
performances
absolutamente novas e
fazem com que o corpo
apareça como a grande
extensão da máquina.
E, a esta altura, Taylor
instaura a separação do
separaç
trabalho intelectual do
manual. Ou melhor, ele
neutraliza a atividade mental
dos operários.
operá
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15. Mesmo assim o trabalhador continua
lutando por seus interesses:
1916 – reduz-se a jornada de trabalho
para 8 horas;
1913 – levam certas empresas a fazer
exames pré-admissionais;
1915 – a aprecem as bases para a
verdadeira medicina do trabalho.
1919 - há o reconhecimento
das doenças profissionais;
19191 – criação de uma
comissão de higiene industrial;
1936 – a semana de 40 horas é
votada. Assim como férias
pagas.
A essa altura a
luta saiu do
eixo da
sobrevivência
para a luta pela
saúde do corpo.
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17. Férias
Carteira de Trabalho
Horário de Trabalho
Comissões Mistas de
Conciliação
Trabalho do Menor
Ministério do Trabalho
Década de 40.
Consolidação das Leis
do Trabalho.
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18. Década de 50.
Com a instalação do
parque industrial
brasileiro, com ênfase
na indústria
automobilística,
surgem as primeiras
tensões trabalhistas.
Década de 60.
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19. Era de importação de
técnicas de ARH, tais
como: testes
psicológicos, fórmulas
para a implantação de
planos de remuneração e
planos de treinamento,
entre outros.
Década de 70.
Investimento em novos
processos de gestão e
treinamento de mão-de-obra.
Greves no ABC.
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20. Década de 80.
Acirramento dos movimentos
trabalhistas
Promulgada a Constituição
que ratifica os direitos dos
trabalhadores, fruto de longa
reivindicação
Década de 90.
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21. A tecnologia e
os novos
processos de
informatização
da produção
provocam a
promulgação
das primeiras
leis trabalhistas
de cunho
FLEXÍVEL.
Contratos de
Trabalho Por Prazo
Determinado; Banco
de Horas; Programas
de Treinamento;
Benefícios Flexíveis;
etc.
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